

De barcos á luz do mar
Angústia hoje é saudades
Vindo em meu peito morar.
Se nenhum veleiro veio ao meu encontro
Hoje o desespero me acolheu....
E dentre as brumas do impiedoso tempo
Onde o profundo mar te levou!
No restante do silêncio
O meu poema ficou....
Na brisa do mar tão calmo
Vejo o teu rosto á vagar
E o cheiro do teu perfume
Ainda sinto no ar....
No vento que hoje sopra
No meu mais profundo pesar
Me diz tão claro......não esperes!
Pois ele não vai voltar.
E nem mesmo o anjo da morte
Voltou pra me consolar.
Eu sei que somente as lembranças
Hoje que podem me ajudar.
Se a dor é a razão que ensina
E vem somente dizer que...
O tempo transforma em cinzas
Mais não ajuda á esquecer.
[Todos os direitos autorais reservados]
Elizabete G Teixeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário