domingo, 15 de abril de 2012

Mar de Solidão

Sob o brilho das estrelas
De barcos á luz do mar
Angústia hoje é saudades
Vindo em meu peito morar.

Se nenhum veleiro veio ao meu encontro
Hoje o desespero me acolheu....
E dentre as brumas do impiedoso tempo
Onde  o profundo mar te levou!
No restante do silêncio
O meu poema ficou....

Na brisa do mar tão calmo
Vejo o teu rosto á vagar
E o cheiro do teu perfume
Ainda sinto no ar....

No vento que hoje sopra
No meu mais profundo pesar
Me diz tão claro......não esperes!
Pois ele não vai voltar.
E  nem mesmo o anjo da morte
Voltou pra me consolar.
Eu  sei que somente as lembranças
Hoje que podem me ajudar.

Se a dor é a razão que ensina
E vem somente dizer que...
O tempo transforma em cinzas
Mais não ajuda á  esquecer.

[Todos os direitos autorais reservados]
    Elizabete G Teixeira

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