sexta-feira, 20 de abril de 2012

Inverno da alma

Já não vejo flores no jardim
Que outrora tão florido
Já não existe beleza
Só a introspcta frieza.

E uma estranha sensação,
Que abraçou meu coração
E que terrivel solidão!..

Um jardim cheio de cores
Renascimento de amores
Que perdeu os seus valores
E hoje já não gestados em calores.

A tristeza vem me dizer que,
A beleza se perdeu na aurora!
Antecipando o inverno tão longo dos dias frios.

Não! não é exagero, só sei que não há mais tempo
Não há o que fazer de momento
Somente esperar que o tempo
Amadureça o sofrimento!

Ai! de viva a morte se presente
Que me invade os pensamentos
De dor e imenso pesar.
Uma esperança perdida
Diante o caminho da vida
Jaz uma alma sem vida
Desabrigo é imensidão.

No vento meus sonhos fogem
Numa  ausência o pensamento de perder...
Na solidão permanente, minh'alma já tão doente.
E as geleiras que me devoram,
Ainda que se sem sorte- se vá de mim!
É lnverno - E que inverno sem fim....

[ Todos os direitos autorais reservados]
    Elizabete G Teixeira

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