
Se entender pudesse
Na terra do homem que te eleve os sonhos
É alma de poeta...
Há se entender pudesse, do sonhar em harmonia... sem regras
E de viver pudesses a realidade de uma fantasia.
Mais se vem na noite o temporal e o vento
O balançar dos galhos é inspiração no tempo.
E nas ribas negras onde o mar rebenta
São gritos de saudade ao caminhar do vento
Oh que alma!
Que agonia! sonhar eu os teus ardentes sonhos
E nem ter ao menos o cheiro do teu corpo;
Tão pouco o gosto do teu beijo ardente.
E ver tão desnudos os olhos da soberba
E 'anelos igneos' de viva inspiração.
Suave corpo a se banhar nas turvas ondas
Desse ensejo mar de ilusão.
E vem na mente além do alto mar por sob o dele....
Ver nas lembranças tal recordação
E que divino é o aconchego
Até parece incógnito começo
Horas.....pois então que vejo, pálidos mancebos
Trazem descritos na descor sombrias
Um talismã de arrebatada relva.
Triste é o silêncio na melancolia
Da fronte erguida o coração se eleva
Tão cego os olhos do orvalhar das lágrimas
Os labios tremem e já não dizem nada
Nem mesmo os sonhos dos amores, poetisa amada!
Na noite fria então se eleva a alma
Do rolar das 'aguas' estar em harmonia.
[Todos os direitos autorais reservados]
Elizabete G Teixeira
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