domingo, 18 de dezembro de 2011

O militante

Foi num momento de fúria
De ódio e amor marcante
Mata o moço a tua amada,
Sendo morto pelo amante!

Instante tão impensado
Tão louco e alucinante
Fez valer tão pouco a vida
Desses seres tão errantes
Roubando  então os  semblantes

Pobres seres que tragédia

que dia tão deprimente
que quase tornou-se, em trevas
Fazendo medo na gente!
Ovento soprava forte,
Tão triste que dava dó
Ia carregando as almas
E os corpos viravam pó!


Tantas vidas destruidas
De sofrimentos frustantes
Ficam sózinhas no mundo
As filhas do militante.

[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

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