quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Acaso

Caso do descaso
Serás caso do acaso
Que em meio a tanto caso
Encontrastes o acuado.

Uma sombra desgastante
De negro atordoante
Numa pressão sufocante
Nos roubastes o  ofegante...
Sombra de negro inconstante,

Ser insensivel!
De intocavel  semblante
Prá mim tu és viajante
Um desgraçado ambulante
Levando almas ao léo.
Serás um ser despresivel?
Um anjo louco mentindo?
Sei lá, talvez algo inconcebivel

Serás tu santo do descaso
Concebido pelo acaso,
Que em meio a tanto caso
De que posso ti chamar?
Que ironia oh, culpado
Tú chegas a ser engraçado
E eu vivo a me lamentar........

Santo do  acaso,
Do descaso
Por acaso
Sei lá!..

[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

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