quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

amarga espera

                                                       
Tão deprimente  é essa espera
De um tempo que se encerra
Grita a alma
O tempo passa,
Doce ilusão que me acalma

Eu sei procuro voce
Onde esta?
Porque não veio me ver?
Como é que encontro voce?

Sinto um vazio tão grande
A alma perambulante
Olhando em cada semblante
E não consigo te ver,
Eu quero te conhecer,
Vem por favor, me dizer.

Agora sei que hoje
Hoje eu preciso escrever
Minha maneira de orar
A maneira de dizer
Desabafo de um poeta
É não parar de escrever
Se eu nem tenho no mundo
Nem mais razão pra viver,
Preciso te conhecer.....
 
Permite-me te encontrar,

Tocar o seu rosto
Deitar  no seu colo,
Fechando meus olhos,
Então descansar
Me ensine a orar,
E assim  te buscar!

 [todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Acaso

Caso do descaso
Serás caso do acaso
Que em meio a tanto caso
Encontrastes o acuado.

Uma sombra desgastante
De negro atordoante
Numa pressão sufocante
Nos roubastes o  ofegante...
Sombra de negro inconstante,

Ser insensivel!
De intocavel  semblante
Prá mim tu és viajante
Um desgraçado ambulante
Levando almas ao léo.
Serás um ser despresivel?
Um anjo louco mentindo?
Sei lá, talvez algo inconcebivel

Serás tu santo do descaso
Concebido pelo acaso,
Que em meio a tanto caso
De que posso ti chamar?
Que ironia oh, culpado
Tú chegas a ser engraçado
E eu vivo a me lamentar........

Santo do  acaso,
Do descaso
Por acaso
Sei lá!..

[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Espera

Longa espera ó infinita
Do passado és traição
Que sufocante a angustia
Que  maldade o coração.

O que do desespero espera
Do sonho, vem a paixão,
Que se o amor não for grande,
Faz da vida uma ilusão.

Tão iludida, ó iludida
Que desgraçada és tua vida
Que por caminhos tão tortos,
Deram-te o livro da vida!

E tu se faz de longa espera
A longa espera ó infinita....
Que do passado tão triste,
Fez do silencio a tua vida.

[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Meu Anjo

Preciso ver esse Anjo
Que toma conta de mim
Eu quero ver o meu Anjo
Sorrindo e dizendo sim.

Um Anjo de ombros fortes
Cabelos negros, olhos azuis
Um Anjo que quando chega
Vem com cheiro de jasmim;
Quero esse Anjo pra mim.

Anjo com voz de trovão
Que empurra as trevas com as mãos
Um Anjo que ora forte e DEUS escuta a oração
Um Anjo quase perfeito
Que me pegue pelas mãos
E que só fale verdades
Sorrindo sem dizer não....
Ele é mesmo um Anjo forte
Tem uma espada na mão
Me faz ver que o paraiso
Não é só uma ilusão

Me diz que o dono do tempo
Carrega o mundo nas mãos
Anjo da verdade
Anjo que na verdade
Me sorri simplicidade
E ande de pés no chão
Na verdade eu quero um Anjo
Que seja meu Anjo irmão!..

[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Reflexão: O milagre do natal.

                                 

Em um lugar bem longinquo a muito tempo atrás
Um viajante solitário caminhava.....
Era época de natal e todas as pessoas
Enfeitavam suas casas,
Gastavam muito com presentes e muito luxo.
Vendo então que a alegria era geral
Derrepente sentiu fome!...
Parou então em frente á uma casa muito rica,
muito luxo.
Resolveu então pedir algo para comer;
porém um guarda que vigiava a casa se, aproximou
e o expulsou dizendo Ei caia fora.....
Você esta incomodando o patrão...
Ele porém, sem dizer nada abaixou a cabeça e saiu
e continuou a caminhar.
E assim sucedeu-se  em várias outras casas naquela cidade, ninguém o alimentou.
Porém estava sendo observado por uma mulher
que morava em um pequeno casebre,
olhando tristemente para ele disse:
Moço, moço, por favor entre você sente fome,
olha eu só tenho um pedaço de pão, mais podemos
dividir. ele olhou e sorrindo disse, você não imagina o quanto ansiava por um coração
que valesse o meu sacrificio... entraram então e ela se espantou,  A mesa era farta, chorando lhe disse como pode?...
E ele respondeu Eis que bato a sua porta se abri-res  entrarei e cearei  contigo
E a sua casa será farta!

[todos os direitos reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

domingo, 18 de dezembro de 2011

O militante

Foi num momento de fúria
De ódio e amor marcante
Mata o moço a tua amada,
Sendo morto pelo amante!

Instante tão impensado
Tão louco e alucinante
Fez valer tão pouco a vida
Desses seres tão errantes
Roubando  então os  semblantes

Pobres seres que tragédia

Anjo Ausente

                                                             

Porque chora pobre alma
Esta tão triste e carente
Tú choras perdendo a calma
O seu anjo está ausente....


Relembra consigo mesma um dia
Um dia já foi contente
Choras e choras... achas que não tem jeito
Pois é grande o abandono
Travando um punhal no peito
Até o rio chora junto
Derramando-se no leito!!
Tú choras... choras em silencio
Aprisionada na angustia
Sofrendo e sentindo medo

Assustada querendo sair correndo
Ir para bem longe ...sei lá
E não ter mais que voltar
Mais se a tristeza é na alma
Onde é que queres chegar?

Tenha calma e paciência
Nem tente se enganar
É só quebrando a corrente
Que seu anjo irá voltar.


[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Gaivota

                                                       
Como gaivota assustada
Em sua mente retratas
Um episódio de dor.
  

Nas ondas do mar bravias
Tú olhas e reanimas
Esse mar que te logrou.

E em um sonho desvairado,
Tú desforras num retrato
Pela perda desse amor ...

Ele, ele no céu lhi esperando
De anjo estarás brincando
E implorando ao senhor,
Então num ato de crença
Não verás mais violência
E pediras em seu favor.


[todos os direitos autorais reservados]

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Alguem

                                                        

Alguem tão carente
De um passado errante
Marcando o compasso
Eterno semblante


Que ser  ofuscante!
É tão inconstante, Tão meio confuso
Peregrino andante
E em tão pouco tempo
Foi tão importante
Que ser tão marcante!

De beleza  rara,
Parecia um sonho, nem acreditava
Um tanto insensivel
Eu nem me importava!

Partiu tão quietinho
Na noite tão calma
Me deu a certeza
Foi coisa de alma!


(Direitos autorais reservados)

Elizabete Ap Gonçalves Teixeira