domingo, 8 de julho de 2012

                                                    Noite do adeus

É noite que chega de mansinho
Trazendo o negro véu se faz silêncio
No peito o lamento
É a noite do adeus e o adeus tem gosto de fel

Uma dor imensa de mansinho rouba os sonhos meus
Lamentável apenas fragmento do tempo
Um véu rasgado, um suborno que descaso e o adeus.

Sem garantia, que triste ironia!
Pois o amor é algo puro
É Deus quem o irradia
Lamentos, no silêncio
Angustia e decepção

Tão inconstante, e somente desilusão
A dor que me causou
Foi tanto o desamor
Que nem mesmo a luz da alma
O doce sonho acalentou!

Poesia, paixão, e puro amor
Do desencanto ao desengano
Desilusão que me trouxe o dissabor
Só me restou o rancor

[Todos os direitos autorais reservados]
        Elizabete G Teixeira

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