
É noite que chega de mansinho
Trazendo o negro véu se faz silêncio
No peito o lamento
É a noite do adeus e o adeus tem gosto de fel
Uma dor imensa de mansinho rouba os sonhos meus
Lamentável apenas fragmento do tempo
Um véu rasgado, um suborno que descaso e o adeus.
Sem garantia, que triste ironia!
Pois o amor é algo puro

Lamentos, no silêncio
Angustia e decepção
Tão inconstante, e somente desilusão
A dor que me causou
Foi tanto o desamor
Que nem mesmo a luz da alma
O doce sonho acalentou!
Poesia, paixão, e puro amor
Do desencanto ao desengano
Desilusão que me trouxe o dissabor
Só me restou o rancor
[Todos os direitos autorais reservados]
Elizabete G Teixeira
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