segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O semblante

,Triste semblante
A despertar na imensidão da aurora
Nas noites longas triste estou agora

Se não me deixa a amarga dor do tempo
A alma chora o descontentamento

E se abandonas á inóspita morada
Na dor maldita a alma é desgraçada
E se já não cabes mais no peito
Que te clamas
De que adianta o corpo arder em chamas?

Se vai! e quer voltar de onde viestes
A noite é fria, e tú já não me aqueces.
Se já não existes e  se já não tem mais lógica
Me deixes livre...
Pois na vã certeza que em mim reside
Viver sem Deus o corpo não resiste.

[Todos os direitos autorais reservados]
Elizabete G Teixeira

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