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A despertar na imensidão da aurora
Nas noites longas triste estou agora
Se não me deixa a amarga dor do tempo
A alma chora o descontentamento
E se abandonas á inóspita morada
Na dor maldita a alma é desgraçada
E se já não cabes mais no peito
Que te clamas
De que adianta o corpo arder em chamas?
Se vai! e quer voltar de onde viestes
A noite é fria, e tú já não me aqueces.
Se já não existes e se já não tem mais lógica
Me deixes livre...
Pois na vã certeza que em mim reside
Viver sem Deus o corpo não resiste.
[Todos os direitos autorais reservados]
Elizabete G Teixeira
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