terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A semente da arrogância

Se achava!
E se achava de tao maneira,
que pensava ser a própria perfeição.
E caiu em contradição!
Esqueceu-se que era pó,
e foi tanta a futilidade que
fez nascer em seu coração a
semente da falsidade.
Cuidou com tanto zelo, e
 foi tanto o desdenho que a
sementinha brotou.
Tornou-se um grande espinheiro.
E o vento soprou forte...
Mas nem mesmo o vento forte,
o espinheiro derrubou.
E assim nasceu a flor da insensatez,
que por sua vez, quis
cobrir sua nudez,
vestindo-se então de arrogância.
E a arrogância tanto fez, e
de tanto arrotar se engasgou
com a presunção.
Murchou a pobre plantinha
Morrendo de exaustão
Não aguentou a solidão
Caindo em contradição!

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autora Elizabete G Teixeira
Orlândia SP













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