sábado, 5 de maio de 2012

MÃE

Na madrugada mãe, olho pela vidraça
E vejo a névoa branca, que cobrem as folhas do bosque
É inverno gelado da alma!
São tantas as palavras presas, na garganta
Presas em meus lábios para colocar em tua face minha mãe!
Hoje o bosque se define, em lividez de pantano, agora e sempre e aviva as folhas,
Que tornam ainda maior a saudade, do momento,
Humilde e triste, contigo um beijo terei tido.
E em cada latejar dos ventos secos, procuro teu amor imenso.
Que noite minha mãe, ainda sinto o teu olhar doce e meigo
Me despertar...
E hoje com meus olhos fechados sou eu quem te espero acordar!

[Todos os direitos autorais reservados]
   Elizabete G Teixeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário