domingo, 27 de maio de 2012

alma de passarinho

Como pássaro ferido
Em suas asas recolhido
Visivelmente abatido
E em trágica pedra fria esculpido.

Nem mesmo ouço o gemido,
A dor é um silêncio sentido!
Se de cantar foi impedido
Que destino reprimido...

Soluça por certo a alma
E no mesmo instante se acalma
Pois já não faz mais sentido.

Voar livre nas palmeiras,
Em meio as flores e as videiras
Voar neste ceú azul....livre, livre
Livre e solto, e suaves melodias,
Com seu vôo arrasante e,
Cantai a música dos amantes.

Tendo a noite os seus segredos!!!
Hoje! hoje é triste a melodia
Meu querido pássarinho
Ironia do destino,
Ou foi maldade de um menino.

[Todos os direitos autorais reservados]
     Elizabete G Teixeira

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