
Como padeço em terra descontente
Se eu ando a suspirar por entre as flores
como um rouxinol. A incitar meus ósculos ardentes.
Que manhã tão clara...
Ao que perturba-me!
Mas o que vês?
Se eu não te vira!!!
Ausente dormes, tão inocente!
No infinito repousa eternamente.
Eu já não existo, se tú já não existes.
Se subsiste as lembranças desta vida,
se se consente, e ainda dói lembrar
teus beijos ardentes.
"Paixão doente"
Os meus olhos choram,
e já não podem ver-te.
Sou peregrina, vivo a vagar por esse mundo errante,
se fui culpada da dor que dói, é dor, de
amor constante.
E me consome...
Sei que partistes, e partiu tão somente, partiu sozinho, por
não merecer-te.
Eu não poderia!!! Mas eu rogo a Deus
misericordia, e que de cá me leve,
cesse o meu pranto só por um instante,
para que em sorrisos
meus olhos possam ver-te.
Ah! como eu padeço em terra
descontente.
Se sofro tanto por um amor ausente.
Me leve amado, para o meu alivio,
para que em sorrisos meus olhos possam ver-te.
Todos os direitos autorais reservados
Autora Elizabete G Teixeira
Orlândia SP
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