sábado, 8 de dezembro de 2012

Solidão

Sou como um raio de sol
Que ultrapassa a barreira do tempo,
e do espaço, e que atravessa a atmosfera
vindo aquecer as flores de um jardim em um lindo amanhecer de primavera.
Eu sou como um pássaro livre que abre as asas em um voo exuberante, a procura do horizonte...
Horas sou quente como um vulcão, e ardente como o fogo da paixão e quando desço sobre o meu eu enxugo as lágrimas da solidão de uma noite sem estrelas, e faço da lua a minha eterna companheira.
E livre liberto a minha alma da saudade e das angústias  de um amor aprisionado que pelos desencantos  da vida, esquecido e abandonado  nasce e renasce em mim o desejo de tocar o céu e no silêncio do impossível me fazem perder os sentidos.
Sou como um anjo que na inquietude da alma levanta as suas asas e sobrevoa sob a insensatez de um  coração vazio...
E voo, voo em busca do infinito...
Eu sou como um raio certeiro que em meio ao temporal rasgam o céu e o negro véu da noite interminável.
Se tocar no meu eu talvez encontre em mim a pureza dos olhos de uma criança feliz...  Eu sou um voo alto que me acento no espaço em um vago espaço de tempo perdido, enigmático e sem sentido. Eu sou aquela que já não saberia voltar, pois ao meu ver a terra nunca irá me pertencer...
Eu sou o que sou,
E não posso  mudar o meu ser!!!

(autora Elizabete G Teixeira)
   Todos os direitos autorais reservados




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