
Angustias me sobrevém, e essa infinita tristeza
São as duras lágrimas que persistem em rolar pelo meu rosto!
Que retratam uma vida de tamanho desengano
Tantos anos se passaram, ao longo do imaginário
Lembranças que se perderam num tempo marcado
E tão abstrato.
Procuro e já não me encontro
Se tento eu já não mais me compreendo!
E eis-me de novo aqui
Prostrada diante de ti, desse jazigo frio, escuro... e sombrio!
E que deveras nem faz sentido, esse sussurro é meu grito.
Se vivo entre as lembranças de um passado que jamais será esquecido.
Dos fragmentos da saudade que machuca a alma
No semblante da esperança que me traz a calma
Pudera libertar minh'alma
Nessa triste realidade de incertezas subjuntivas, subjugadas e contidas.
Onde a única certeza é a dor dessa imensa tristeza.
Onde persiste a ilusão que não desiste
Que me inibe no profundo ênfase da alma
No vazio do silêncio onde reside a calma
A dor no peito é esse diafragma
Terrivel e sem sentido na espera inconstante de alguém que jaz nesse jazigo.
(autora Elizabete G Teixeira)
Todos os direitos autorais reservados
Nenhum comentário:
Postar um comentário