
Tempo que nos trás sonhos.
Sonhos que nos trás planos.
Planos que são desfeitos...
Por ironia do destino.
De tamanha ingratidão.
Rompeu-se mais uma vida.
Que covarde solução!
Que triste insatisfação!
A menina dos olhos negros...
De beleza tão singela
Foi tão curta a sua vida
Mau presságio, foi o dela!
Um alguém tão insensato,
lhe roubando a juventude.
Se fez caso do descaso
Do acaso fez-se o caso

E lá se foi a triste menina...
Despediu-se da paisagem!
Se encantara com a montanha, e
o velho trem...Hum!
Que mais parecia miragem!
Foi deslize?
Ou foi obra do acaso?
Eu lamento!
E no coração de sua mãe,restaram
as lagrimas, e o sofrimento.
Será mera coincidência?
Será mais um triste fato?
Ou quem sabe o Anjo da morte,
novamente apaixonado, observando a menina,e
se sentiu rejeitado...
E mais uma vez foi covarde,
a empurrando lá embaixo!
Que descaso!!!
Ou foi obra do acaso?
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Elizabete G Teixeira
Orlândia SP