quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Guerra

Guerra

Guerra, opressão,
existência, caótica,
resultado débil, denso fascínio sádico,
num mar de fúria exótica...

            Guerra
Governo, e seus governantes.
Politica, "discurso flácido"
Balbucias de desculpas vil,
falacias inóspitas! Mentiras,omissão,
poder,ganância.
Seres mutilados, confusa cidades
que se afundam, numa consequência insólita.
          " Hipócritas"
           
                Guerra
Cotidiano trágico, palco de sangue,
ira despótica, um justo desígnio?,
para um injusto erro tácito!
Cotidiano trágico.

            Guerra
Neurose, tão torpe, tão torta,onde
se despreza os valores dos direitos,
mais banais e básicos. Um fato!!!
Conquista da paz é guerra?
                     
                    Guerra
Há de se acabar um dia, e se é que se deve ser lembrado,
serás apenas uma mancha, na lembrança de um passado
"Gótico"
                   " Guerra"

         
          Todos os direitos autorais reservados
            Autora Elizabete G Teixeira
  Orlândia SP
                                                     







































































sábado, 9 de agosto de 2014

Complexo é o amor.

Amar é inegavelmente, uma das maiores necessidades de nós seres humanos, assim como as plantas precisam receber sol, e  água todos os dias, pois caso contrario, não sobreviveriam, assim somos nós, ficamos fracos e carentes, e sabemos que só os covardes não amam,por sentirem medo da solidão do assustador  abandono, porém aceitamos correr o risco, pois nos alimentamos do amor. Temos necessidade de amar, e ai nos tornamos dependentes de outras pessoas, e as vezes exigimos atenção demais, carinho demais, exclusividade  demais. "É o chamado Amor egoísta", precisamos avaliar se estamos sendo no minimo sensatos.Por outro lado não devemos mendigar o amor, e estamos mendigando o  amor quando deixamos de ser quem somos para agradar quem exige que nos tornemos a pessoa que ele quer que sejamos. O verdadeiro amor reside no respeito à individualidade do outro. Se é verdadeiro, sabe respeitar . Sempre que abandonamos a habitação do nosso ser interior para se dedicar somente a casa do outro, estamos, de certa forma, mendigando amor, deixando de ser aquilo que realmente somos.
Imploramos por afeto quando traímos os nossos sonhos, esquecemos os nossos planos e ideais para abraçar os sonhos e o egoismo de outra pessoa.
Nós nos humilhamos por amor quando deixamos de lado as pessoas que nos são especiais para correr atrás de um amor desfigurado; belo por fora, mas deteriorado por dentro. Há muitos que deixam suas casas e partem em busca das tão fracassadas caricaturas de amor que o mundo oferece. Confundem prazer com amor, com felicidade. Geralmente, abandonamos quem nos ama de verdade para ir atrás de quem nos vê como adornos, ou simplesmente um objeto de desejos.
As vezes entramos em terrível desespero  por termos sido abandonados, rejeitados,e muitas vezes " humilhados,"por alguém que dizia nos amar,  Não é nada fácil perder  quem amamos, mas é preciso aprender a conviver com a dor. Demoramos para aceitar as perdas e, por isso, sofremos além da conta. Ficar preso a quem quer que seja é o sinal mais visível de que ainda somos míseros e pequenos. 
Nós não merecemos viver uma vida  miserável, que vive a sombras, recolhendo as migalhas, do pouco que alguém nos oferece.  O amor verdadeiro é repleto de realização, por isso merece ser encarado de forma madura, em sã consciência e despojado de sentimentos de posses. é comum ver pessoas dizendo "eu te amo;" mas "como assim"; se vivem presas e totalmente dependentes a outra pessoa. Não  fazem nada senão em virtude do outro, e isso gera possessividade, que gera a síndrome da agressividade, resposta de tantas matanças, nos tempos atuais. Aprendi muito cedo, que amar é bom, mas para o amor ser verdadeiro é preciso, antes, avaliar se o que sinto por alguém é amor ou desejo de posse. 
Ame porém, seja livre,
e deixe livre.
                                                       


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                                      Autora Elizabete G Teixeira Orlândia SP